CARLOS GOMES DE OLIVEIRAISEC Lisboa, FERNANDO NUNESISEL/IPL
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Assim, de acordo com Oliveira, 2018 e numa abordagem mais abrangente, pode entender-se segurança como sendo, por um lado, a perceção e, por outro, a efetividade de um posicionamento pessoal e social, uma forma de estar que será, necessariamente, condizente com os padrões culturais, morais, organizacionais e científicos dominantes em cada época e em cada lugar.
E se a perceção é objeto de ciências humanísticas (antropologia, sociologia, psicologia, história, nomeadamente), a efetividade é estudada por ciências físicas (saúde, engenharias, economia, por exemplo), com o direito e a ética como elementos aglutinadores (figura 2).
Se o grupo das ciências da perceção estuda a forma com as pessoas sentem a segurança, ou melhor, como estimam o nível de segurança na sua vida do dia-a-dia, as ciências físicas preocupam-se, no essencial, em desenvolver soluções de resposta ao risco e, dessa forma, em aumentar, efetivamente, o nível de segurança.
De qualquer modo, a evolução do estado da arte, dos conhecimentos filosóficos, sociais, técnicos e científicos, implica, obviamente, uma alteração quanto à forma como a segurança é entendida.
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