CARLOS GOMES DE OLIVEIRA (ISEC Lisboa), FERNANDO NUNES (ISEL/IPL)
Monitorizar o processo de gestão do risco corresponde à fase recorrente desse processo, como se esquematiza na figura 1, decorrente do desenho do processo de gestão do risco apresentado anteriormente (Oliveira e Nunes, 2023).
Na base deste conceito está a característica, essencialmente dinâmica, da evolução do conhecimento científico e tecnológico, bem como da organização do trabalho. Todos os dias se descobrem novas substâncias, novas características de substâncias existentes, novas formas de as produzir, novas maneiras de as utilizar, mas também novas consequências dessa utilização, nomeadamente para o ambiente, para a comunidade, para os seres humanos. Todos os dias se registam novos riscos.
Todos os dias se procuram – e encontram – medidas de segurança para os controlar. A figura 2 esquematiza o desenvolvimento dinâmico do conhecimento, resultante da investigação científica e tecnológica e da aplicação dos seus resultados ao mundo do trabalho.
Nesta fase, o objetivo é analisar, criticamente, os resultados conseguidos com o controlo dos riscos, ou seja, a real minimização conseguida da probabilidade de ocorrência de uma situação de risco e dos danos dai resultantes. Esta minimização está condicionada, fundamentalmente, por três questões:
– O estado da arte.
Há investigação científica que tenha alterado a perceção do risco, o conhecimento de causas e de consequências, isto é, detetaram-se, entretanto, novos riscos?
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