Os autores encontraram um artigo com uma perspetiva totalmente diferente sobre o consumo de substâncias psicoativas em meio laboral, ou seja, produtos que, de alguma forma, apesar das consequências médicas, potenciavam o desempenho profissional e/ou atenuavam algumas características desagradáveis das tarefas. O título do mesmo é “Dependência química e trabalho: uso funcional e disfuncional de drogas nos contextos laborais”, de Mª Elisabeth Antunes Lima, publicado na Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, 35(122): 260-268, em 2010.
Achando que aprofundar este ângulo seria interessante, os autores elaboraram uma pesquisa nas bases de dados “CINALH plus with full text, Medline with full text, Database of Abstracts of Reviews of Effects, Cochrane Central Register of Controlled Trials, Cochrane Database of Systematic Reviews, Cochrane Methodology Register, Nursing and Allied Health Collection: comprehensive, MedicLatina e Academic Search Complete”, utilizando a conjugação de palavras-chave indicadas no quadro seguinte e tendo como critério a publicação igual ou superior a 2003, foram encontrados os artigos aí registados. Contudo, em função da pertinência para o tema (sem quaisquer considerações de qualidade metodológica), nenhum se adequava aos objetivos iniciais. Perante esta perspetiva, os autores pesquisaram também nas bases de dados “ISI Web of Knowledge”, mas também aqui não se encontrou qualquer artigo relevante. Na tentativa de solucionar a questão, os autores optaram por cruzar as palavras-passe atrás mencionadas com algumas substâncias psicoativas em concreto (substituindo pelo termo mais vasto “drugs”), no segundo grupo de bases de dados (dado ser mais abrangente) e, mais uma vez, não se encontrou qualquer artigo pertinente. Restou então, apenas, fazer um comentário tipo “journal club”, ao trabalho que despoletou todo este processo…