LEONOR CARMO (Coordenadora do Centro Qualifica do Algueirão)
18 de novembro de 2023
Devia ter dado outro título ao artigo, mas assim não seria tão interessante, talvez: Resiliência ou a estratégia para sobreviver em segurança, fosse apelativo, mas não era a mesma coisa.
O ano que está a terminar ficou marcado por inúmeros desafios que testaram, mais uma vez, os limites da nossa resiliência. Andámos living on the edge!
Numa época onde a segurança física e psicológica foi (devia ter sido) uma prioridade, a capacidade de resistir e de se adaptar tornou-se fundamental. Nos artigos deste ano, tentei explorar as questões de segurança em ambos os aspetos, destacando a resiliência como um elemento crucial para enfrentar adversidades.
No âmbito da segurança física, em modo de defesa da “minha praia”, a resiliência desempenhou um papel fundamental diante de eventos inesperados. Desde crises de saúde global (intermináveis…), até desafios climáticos e guerras há muito expectáveis, a capacidade de nos adaptarmos a novos cenários e implementar medidas preventivas, foi determinante. Organizações e comunidades enfrentaram novamente ameaças tangíveis, como guerras ou desastres naturais, onde foi necessário destacar a resiliência como uma das ferramentas de sobrevivência.
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