Autor: Luís Nascimento Lopes (Vice-Presidente da FENEI/SINDEP, Docente e Coordenador da Licenciatura de Engenharia de Segurança no Trabalho do ISECLisboa, Consultor da Presidência da BEST para as Ciências das Relações do Trabalho em Portugal)
Está a chegar ao fim o mandato da actual direcção (ou o que resta dela) da ACT.
Dela não se esperavam grandes feitos, ou não tivesse resultado de algo a que só por ironia se pode chamar de “concurso público”. Na realidade esse concurso culmina com a apresentação de uma short-list de 3 nomes (por ordem alfabética) que são apresentados ao Ministro da tutela de turno do Governo de turno, o qual escolhe o nome que, por seu turno, mais o satisfaça, de um ponto de vista político (ou pessoal, pois não tem de justificar a sua escolha) sendo que, ainda lhe resta a possibilidade de, caso não de nenhum dos nomes, poder mandar repetir o concurso (?). No caso da ACT não foi preciso porque o ministro de turno era o Dr. Álvaro Pereira (quem se lembra dele?) que escolheu quem ele achou mais capaz de implementar as politicas do seu governo, onde aliás permaneceu pouco tempo (note-se que este é o modelo tão ferozmente defendido por quem se diz contra os “jobs for the boys”).