ENGENHEIRO TÉCNICO JOSÉ DELGADO (Intervenção do Presidente da OET – Secção Regional do Sul)
Construção civil e obras públicas, um dos mundos do trabalho, de trabalho duro e intenso, extenso e quantas vezes fora de casa, fora do seio familiar, distante e de percursos longos, o mundo onde o trabalhador, o trabalhador exposto ao trabalho, está incluso numa actividade de plena interatividade e simultaneidade, onde os imensos empregadores, têm o desígnio de compartilhar e contribuir para a edificação, a construção dos diversos equipamentos, de edifícios, de pontes, de viadutos, seja obra pequena ou de grandes dimensões.
Este mundo do trabalho, de obras públicas e privadas, centrado na produtividade, na criação do bem publico e apesar da elevada sinistralidade, dos acidentes graves e mortais, contribui de forma sustentada, para a criação de riqueza e claro, para minimizar as necessidades em termos de equilíbrio social, de justiça social.
Um sector, onde o risco espreita a cada momento, de imensos acidentes, de ciclos de evolução e retração.
É verdade que o sector da construção apesar das dificuldades, nunca parou durante o período da pandemia, continuou, entre os ciclos de menor e maior produtividade, o exemplo da resiliência e da força de resistir, por maiores que fossem ou sejam as adversidades.
Donos de obra, empreiteiros, subempreiteiros empregadores, trabalhadores, representantes dos trabalhadores, todos estão presentes e apesar das adversidades e dificuldades, disseram sim.
Quantos problemas e riscos psicossociais, quantas omissões e realidades escondidas.
Mas antes de ir ao cerne da questão, é preciso refletir, chamar os “bois pelos nomes”, desculpem, mas num artigo de contágio e de mortes no dia, disse o
seguinte:
Pandemia, a crise que abala o mundo de pés de barro, que o deixou frágil e em pânico, com destaque para a saúde, para as questões sociais e económicas, danos para os quais não se conhece nem a dimensão nem o tempo de duração.
A incerteza paira sobre o mundo, coisa terrível, não prevista e com danos irreversíveis e imprevisíveis.
Para ler o artigo completo, subscreva a assinatura da Revista “segurança”