Autor: Luís do Nascimento Lopes (Vice-Presidente da FENEI/SINDEP)
Foram divulgados não há muito tempo os resultados do 2º ESENER (Inquérito Europeu às Empresas sobre Riscos Novos e Emergentes), realizado sob a égide da Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho. O inquérito foi realizado no Outono de 2014, em 49.320 empresas com mais de cinco trabalhadores, nos 28 Estados-membros da União Europeia, e abrangendo ainda mais 8 países: Albânia, Islândia, Macedónia, Montenegro, Noruega, Sérvia, Suíça e Turquia.
Mesmo questionando a metodologia seguida e o universo abrangido, é inquestionável a importância do trabalho realizado e da ferramenta que este inquérito pode constituir, não apenas por possibilitar um vislumbre mais solidamente apoiado em evidências estatísticas da realidade que temos, mas também ao permitir estabelecer comparações entre países, numa União Europeia cada vez menos unida para além de, e isso é tão ou mais importante, por permitir, por comparação com os dados obtidos no 1º ESENER, avaliar os resultados (e logo a justeza ou incorrecção) das políticas seguidas em cada país objecto de estudo.
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