Resumo
Uma parte razoável das pacientes perimenopáusicas refere semiologia que diminui a qualidade de vida de forma variável. A terapêutica mais eficaz é a Hormonoterapia mas a ponderação de eventuais riscos (face aos benefícios), faz com que pacientes e profissionais de saúde procurem alternativas farmacológicas.
Dentro dos antidepressivos, recomenda-se a venlafaxina, paroxetina ou fluoxetina. As doses iniciais devem ser muito baixas e, se não eficazes, aumentadas após uma semana; estes fármacos nunca devem ser interrompidos abruptamente. A gabapentina também pode ser iniciada em dose baixa e aumentada progressivamente, se necessário. A clonidina é menos eficaz que as opções anteriores, mas também não deve ser interrompida bruscamente. Existem ainda outros fármacos descritos, com eficácias diferentes e/ou controversas.
Médico/Enfermeiro Assistentes de apoio Curativo, no contexto da Saúde Ocupacional, estão em posição adequada para ponderar/orientar/reavaliar a melhor terapêutica, fazendo uso dos dados fornecidos pela medicina/enfermagem baseadas na evidência. Trabalhadoras mais saudáveis estão mais motivadas para colaborar com os objetivos das empresas e detêm maior capacidade produtiva.
Introdução
Uma parte razoável das pacientes perimenopaúsicas refere uma semiologia (conjunto de sinais e sintomas) que diminui a qualidade de vida de forma variável.
A terapêutica mais eficaz é a Hormonoterapia mas a ponderação de eventuais riscos (face aos benefícios), faz com que pacientes e profissionais de saúde procurem por vezes alternativas farmacológicas.
Metodologia
Fez-se uma pesquisa nas bases de dados “The Cochrane Library, Science Direct, Emedicine, Uptodate, National Guideline Clearinghouse, Med Line, Bandolier, Academic Search Premier, Tripdatabase e Center for Evidence based Medicine”, usando a palavra/expressão-chave: “pharmacologic treatment” e “menopause”. Os critérios de seleção relacionaram-se com a pertinência, metodologia, níveis de evidência/forças de recomendação e data de publicação mais recente, no momento de realização da pesquisa.
Definição de menopausa
Menopausa pode ser definida como a “insuficiência ovárica secundária à perda da função folicular, acompanhada de uma deficiência estrogénica, resultando na cessação permanente da menstruação e desaparecimento da fertilidade”.1, 2 Ocorre geralmente entre os 45 e os 55 anos; tal variará com a altitude, zona geográfica, nível educacional e socio/económico.3 A maioria da população feminina passará então cerca de um terço das suas vidas na fase pós-menopausa.2
Fisiologia e fisiopatologia
Na transição menopáusica o estrogénio principal (17 beta-estradiol passa de 100 a 250 para 10 pg/ml, sensivelmente, perdendo assim a capacidade de saturar os respetivos receptores; simultaneamente, as gonadotrofinas mantêm-se elevadas, sobretudo a hormona folículo- estimulante (FSH) (geralmente, > 40 IU/ l).4
Depois da menopausa as pacientes produzem outros estrogénios, como a androstenediona, que é convertida em estrona no tecido adiposo; daí que as obesas, apesar da menor intensidade da semiologia menopáusica, correm maior risco de hiperplasia/ neoplasia endometrial.2
Bom dia Caro Carlos Nogueira
Peço desculpa de só agora responder, espero que já tenha feito o curso, tenha tido uma boa nota e já esteja a trabalhar. Quanto à revista poderá o SENAC fazer a assinatura dela em suporte digital pelo preço de 22€/ano (6 números) além de se pretenderem podem enviar trabalhos para publicação.
Mais alguma questão para geral@revistaseguranca.com
Cpts
Isabel