JOÃO BURT COSTA (Gestor Sistema da Qualidade)
A radiação UV é um tipo de onda eletromagnética (ionizante), natural, quando proveniente do Sol, ou artificial, quando produzida, por exemplo, em cabines de bronzeamento. O seu comprimento de onda é inferior a 400 nanometros1 e a sua frequência é entre 1015 Hz e 1018 Hz.
De acordo com o seu comprimento de onda e frequência, a radiação UV está classificada como A, B e C.
A radiação UVC é totalmente retida na camada de ozono2. A radiação UVB é retida parcialmente e a radiação UVA não é influenciada pela camada de ozono.
Após ultrapassar a camada de ozono o comportamento da radiação UVA e B não é o mesmo em relação, por exemplo, à penetração nas nuvens ou no vidro.
Enquanto a radiação UVB é parcialmente retida por estes elementos, a radiação UVA não é, de todo, retida. Em relação à penetração na nossa pele, a radiação UVA penetra mais profundamente na pele, atingindo a derme, enquanto a radiação UVB apenas penetra na camada superficial da pele, a epiderme. Como veremos mais adiante, os danos provocados à saúde por cada um dos tipos de radiação é diferente. Interessante referir que embora a radiação UVC seja retida a 100% na camada de ozono, este tipo de radiação é também produzido de forma artificial, por exemplo, em processos de soldadura ou de desinfeção.
É, também, importante ter presente que a radiação UV: não tem qualquer relação com a temperatura ambiente; não pode ser vista ou sentida e reflete de
forma diferente nas superfícies. Como exemplo, a neve reflete 85% a 90% da radiação UV.
Os danos provocados à saúde são diferentes de acordo com o tipo de radiação UV. Se os efeitos principais da radiação UVA são o envelhecimento precoce e o
enrugamento da pele, a radiação UVB e UVC provoca queimaduras (eritemas).
Todos os tipos de radiação UV, embora por motivos diferentes, podem promover o desenvolvimento de cancro de pele.
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