1. METODOLOGIA
Resumo
O presente trabalho foi realizado através de pesquisa nas bases de dados de publicações científicas nomeadamente PubMed, B-ON e RCAAP, e em sites de entidades de referência como a Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho (EU-OSHA) e através de recursos físicos como livros e revistas. As palavras-chave e combinação entre elas foram “stresse”, “esgotamento”, “contexto laboral”, “saúde mental” e “riscos psicossociais”. Serviram como critérios de inclusão, acesso a texto completo, língua portuguesa ou inglesa, e relevância para o objetivo do trabalho. Foi resumido o estado do conhecimento relativamente ao stresse em contexto laboral e o impacto do mesmo, que permitiu a consequente elaboração de propostas de desenvolvimento e exemplos a seguir para prevenir e atenuar a prevalência do stresse.
2. ESTADO DA ARTE
2.1. Saúde e Bem-Estar
De acordo a Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho (2021), «os riscos psicossociais decorrem de deficiências na conceção, organização e gestão do trabalho, bem como do contexto de trabalho problemático, tendo efeitos negativos a nível psicológico, físico e social, tais como stresse laboral, esgotamento ou depressão».
O tema da saúde mental nas organizações tornou-se cada vez mais relevante. Os Recursos Humanos são mais valorizados, o que implicou mudanças nas políticas de forma a reconhecer a importância da saúde mental dos colaboradores (Wagner et al., 2016). O conceito de bem-estar está relacionado com o conceito de saúde mental (Gaino et al., 2018). De acordo com a Organização Mundial de Saúde (2006) a saúde é «o estado de completo bem-estar físico, mental e social e não, simplesmente, a ausência de doença».
O bem-estar psicológico é a eficácia geral do funcionamento psicológico do indivíduo nos diversos contextos interpessoais, sociais ou organizacionais em que atua (Hirschle & Gondim, 2020). A saúde mental no contexto laboral envolve aspetos como o bem-estar afetivo, satisfação no trabalho e maior nível de competência, mas, se ausente, conduz a níveis de ansiedade, insatisfação, depressão e menor envolvimento (Ramirão, 2017). Assim, o bem-estar psicológico no trabalho é a experiência emocional decorrida da experiência laboral, sendo necessário ter em conta os seus antecedentes e consequências.
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