^{Autor: D. Pereirinha, A. Cravo, A. Lança, J. Almeida (IPC, ESTeSC – Coimbra Health School, Portugal), P. Teixeira (Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, E.P.E., Portugal)}

As lesões músculo-esqueléticas tornaram-se um dos maiores problemas de saúde no trabalho e umas das principais preocupações da ergonomia.

Para fazer face a esta problemática, têm sido criados diversos métodos de avaliação de risco ergonómico. No entanto, com o desenvolvimento desmesurado de metodologias surge também uma dificuldade sobre a qual a mais adequada face às situações que se encontram nos locais de trabalho. Desta forma, o presente estudo pretendeu efetuar uma análise comparativa entre várias metodologias de avaliação de risco ergonómico identificando as suas principais características, campos de aplicação, pontos fortes e limitações, já identificados na literatura. Foram comparadas algumas metodologias de avaliação de risco ergonómico, mas citadas na literatura, para avaliar tarefas como movimentos repetitivos e/ou posturas forçadas/incómodas, nomeadamente: RULA (Rapid Upper Limb Assessment), SI (Strain Index), OCRA (Occupational Repetitive Actions), OWAS (Ovako Working Analysis System), REBA (Rapdi Entire Body Assessment), LUBA (Loading on the Upper Body Assessment), QEC (Quick Exposure Check), Equação de NIOSH, KIM (Key Indicator Method) e MAC (Manual Assessment Charts). Face à grande variedade, revela-se um desafio a escolha do método ou combinação adequada de forma a dar resposta à exigência das tarefas desenvolvidas pelos trabalhadores.

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