FERNANDO MANUEL P. J. SILVA, PhD (Académico / Gestor de C&T, Presidente da ADITEC-Associação para o Desenvolvimento e Inovação Tecnológica
Presidente da FLG-Fundación Luso Galaica (Por, Portugal))
(continuação do número anterior)
A terciarização da(s) actividade(s) – fim da empresa – é bom para quem trabalha com tech?
Em tempo recente, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que a terciarização de serviços na(s) actividade(s) – fim das empresas é constitucional. Por conta deste juízo foi amplamente veiculado, que o STF deliberou a terciarização da(s) actividade(s) – fim da empresa.
Mas, afinal de contas, para você que trabalha numa empresa de tecnologia, esta decisão é boa?
Infelizmente a resposta é negativa, e nós vamos tentar explicar os porquês.
É consenso generalizado, que a área de tecnologia procura mão-de-obra altamente especializada. É, pois, graças à tecnologia que os grandes avanços ocorrem, que temos um mundo globalizado, que a informação chega de forma rápida e uniforme aos mais distantes locais.
Acreditamos, pois, que também concorde que os empresários que procuram terceirizar etapas da sua actividade buscam, na verdade, uma redução de custo. A terciarização tem como principal objectivo o corte de custos no processo produtivo. A economia gerada com a terciarização dá-se, na medida em que, o tomador dos serviços poderá continuar a usufruir da mão-de-obra sem contratar directamente os empregados. A organização conta com serviços, sem ter empregados que para ela trabalham.
Ora, as empresas de tecnologia terão a oportunidade de dispensar alguns dos seus key employees, dos seus principais trabalhadores, terciarizando as actividades por eles desempenhadas, para as denominadas empresas de serviços.
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