LUÍS MIGUEL TORREALBA (Gerente de Operações de Chemical Hazmat Portugal)
Em incêndios estruturais, produtos químicos perigosos e potencialmente cancerígenos podem ser encontrados mesmo depois de extintos, especialmente aqueles onde plásticos, materiais sintéticos, eletrônicos ou produtos feitos de cloreto de polivinilo (PVC) foram queimados. Uma destas substâncias químicas, a dioxina, é considerada a segunda substância química mais tóxica conhecida
pelo homem, a seguir aos resíduos radioativos, estes não só são tóxicos para todos os seres vivos, como também fazem parte da “dúzia suja”, um grupo de substâncias químicas perigosas conhecidas como poluentes orgânicos persistentes (POP).
Origens das dioxinas
Os POP são substâncias químicas que suscitam preocupação a nível mundial devido ao seu potencial para viajar longas distâncias, à sua persistência no ambiente e na atmosfera, à sua capacidade de biomagnificação e bioacumulação nos ecossistemas e aos seus efeitos negativos significativos na saúde humana e no ambiente.
Os POP mais comuns (dibenzo-p-dioxinas (CDD) e dibenzofuranos clorados) são subprodutos não intencionais de muitos processos industriais. CDDs são compostos tóxicos criados durante processos de combustão, incluindo incêndios em estruturas onde PVC, plásticos, papel e outros materiais clorados são queimados. A forma mais tóxica de CDD é a 2,3,7,8-tetraclorodibenzo-p-dioxina (TCDD), mais conhecida como dioxina.
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