EMÍLIA TELO (Coordenadora do Ponto Focal Nacional da Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho (EU-OSHA) / Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT)) emilia.telo@act.gov.pt
Homens e mulheres não são iguais do ponto de vista biológico (diferenças entre os sexos) e as atividades que desempenham, bem como as condições de trabalho e a forma como são tratados pela sociedade, diferem igualmente (diferenças de género).
1. Existem diferenças que afetam os riscos com que se deparam homens e mulheres.
Mulheres:
• Trabalho em setores específicos e tipos específicos de trabalho
• Equilíbrio entre duas responsabilidades, no trabalho e em casa
• Sub-representarão nos lugares de supervisão e de gestão
• Diferenças físicas face aos homens, embora se observe muitas vezes uma maior variação entre mulheres do que entre homens e mulheres, por exemplo, no que respeita à força física.
• Trabalhos muitas vezes considerados, erroneamente, seguros e fáceis.
Muitas vezes, essas diferenças não são reconhecidas nas práticas de segurança e saúde Além do mais, o volume de trabalho e os riscos relacionados com o stresse para as mulheres no local de trabalho são frequentemente subestimados.
2. Contexto histórico das mulheres no trabalho e o mundo do trabalho em mudança
A globalização, o envelhecimento da mão-de-obra e a crescente migração continuam a afetar as economias mundiais, salientando a necessidade de reter e manter a força de trabalho para um futuro sustentável As mulheres, enquanto trabalhadoras, são vitais para as economias mundiais. Estima-se que 52% das mulheres em idade de trabalhar a nível mundial estão ativamente empregadas, e a contribuição das mulheres para a força de trabalho continua a crescer.
Beneficiando as suas famílias através do aumento dos rendimentos familiares e os empregadores, através do aumento da produtividade. Contudo, este crescimento não é isento de desafios para as mulheres ou organizações. Na Europa, estima-se que uma taxa de emprego constante para as mulheres conduzirá a um défice esperado de 24 milhões de pessoas na força de trabalho ativa até 2040. No entanto, se esta taxa de emprego pudesse aumentar para igualar a dos homens, então estima-se que este défice projetado poderia ser reduzido em 3 milhões Estes números ilustram que a visão e o apoio às mulheres, como recurso na força de trabalho, deve ser reforçada.
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