CARLOS GOMES DE OLIVEIRA (ISEC Lisboa), FERNANDO NUNES (ISEL/IPL)
O propósito deste texto é começar, agora, a analisar a área dos conceitos que derivam do conceito de risco.
Como se viu, gerir o risco implica seguir um processo com o objetivo de o controlar. Mas, para tal, é necessário conhecê-lo o mais aprofundadamente possível.
Não é viável criar medidas eficientes para controlar algo que se desconhece.
A fase de avaliação de riscos é, assim, a primeira fase do processo de gestão do risco (Oliveira e Nunes, 2023b). O seu principal objetivo é obter dados suficientes para otimizar o controlo do risco. Tal resulta na necessidade de detetar, conhecer e medir os riscos que estão presentes em qualquer processo produtivo. Se se considerar um processo produtivo como um “conceito sistémico de um conjunto de atividades planeado e organizado com o objetivo de fornecer à comunidade (ao “mercado”) um bem ou um serviço considerado necessário” (Oliveira, 2014), então é evidente que o risco, sob diversas formas, está lá.
Pode dizer-se que o risco está presente em todo o processo produtivo, da primeira à última operação, do armazém de matéria-prima ao armazém de produto acabado (visão vertical). Mas, sob outro ponto de vista, também está presente em todos os processos produtivos (visão horizontal). Este conceito está esquematizado na Figura 1.
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