LEONOR CARMO (Coordenadora do Centro Qualifica do Algueirão)
O final do ano letivo marca não apenas o termo de uma caminhada educativa, mas também o início de um merecido período de férias para os estudantes, professores e toda a comunidade educativa. À medida que as crianças e adolescentes se preparam para desfrutar desse tempo de descanso e diversão, é essencial que os pais estejam atentos aos cuidados necessários para garantir a saúde e a segurança dos seus filhos.
Num mundo em constante transformação/evolução e “retrocesso” nalguns parâmetros comportamentais civilizacionais e tecnológicos, é crucial reconhecer a importância daqueles aspetos e compreender como afetam diretamente a vida dos estudantes.
No decorrer do ano letivo, num mundo ideal, deveríamos ter testemunhado um compromisso contínuo (reparem que comecei a utilizar o tempo Pretérito, do modo Condicional, que se utiliza quando queremos referir factos que estão “num limbo” ou exprimir uma dúvida…) com a promoção de um ambiente escolar saudável e seguro. A saúde física dos alunos, docentes e auxiliares, deveria ter sido priorizada, com medidas preventivas implementadas para minimizar o risco de doenças e lesões. A implementação de programas de higiene adequados, como a lavagem frequente das mãos e a disponibilidade de instalações sanitárias limpas, seria um passo essencial na prevenção de doenças infecciosas.
Além disso, a promoção de uma alimentação equilibrada nas escolas deveria ter sido uma prioridade. Refeitórios escolares saudáveis, com opções variadas e nutritivas, são fundamentais para garantir que os alunos recebam os nutrientes necessários para um crescimento saudável e um bom desempenho académico. Também teria sido importante incentivar a prática de atividades físicas regulares, oferecendo espaços adequados e programas desportivos para estimular um estilo de vida ativo entre os estudantes.
No que diz respeito à segurança, as escolas deveriam ter adotado medidas abrangentes para proteger todos os que nelas se movem e permanecem diariamente, de possíveis riscos e perigos. Isso envolveria a implementação de protocolos de segurança claros, como planos de emergência atualizados, treinos regulares e a presença de profissionais preparados para lidar com emergências.
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