Leonor Carmo (Coordenadora do Centro Qualifica do Algueirão)
Há mais de dois anos, no tempo em que as crianças aprendiam a falar também pela imitação dos movimentos labiais dos adultos, caiu sobre todas as teorias da comunicação, uma hecatombe chamada “máscara facial”.
Se é certo que as máscaras faciais podem impedir a propagação de várias doenças virais, também é certo que reduzem enormemente a capacidade de comunicar, porque ao cobrirmos a metade inferior do rosto limitamos a interpretação e imitação das expressões daqueles com quem interagimos.
As emoções positivas tornam-se menos identificáveis e as emoções negativas são ampliadas. A mímica emocional e a emotividade em geral são reduzidas e o vínculo entre pessoas das quais as emoções são um dos principais impulsionadores (por exemplo entre professores / formadores e alunos / formandos) perde coesão e vigor. As máscaras impõem, de facto, um limite à aprendizagem.
Mas ponderemos também sobre os benefícios do uso das máscaras faciais!
E já que enveredámos pela educação / formação (pegando no fio condutor dos meus textos anteriores, que tenta ter por base a análise de qualquer tipo de aprendizagem, o seu reconhecimento, valor e aplicabilidade em segurança), vejamos de que forma conseguiremos encontrar uma ponderação holística entre pontos positivos e negativos, para o uso diário da máscara em contexto socioprofissional e escolar.
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