Autor: J. Pinto da Costa (Professor Catedrático, Universidade Portucalense)
Tem-se falado e escrito muito sobre o glifosato. Eu próprio (1). Pela atualidade de múltiplas incertezas, a nível internacional, o assunto merece, exige ser revisitado. À guisa de introdução do problema, recorde-se que uma portentosa firma, a Monsanto, recentemente adquirida pela Bayer por cerca de 60 mil milhões de dólares, com um volume de negócios aproximado de 15 milhões de dólares por ano, foi uma empresa criada em 1901 nos Estados Unidos, em Saint-Louis, Missouri. Inicialmente a Monsanto produzia a sacarina, e a partir de 1940 dedicou-se à agroquímica. Juntamente com outras empresas, esteve envolvida na produção do Agente Laranja, utilizada como arma química na guerra contra a Vietnam.
É interessante sublinhar que o glifosato, descoberta da Suíça em 1950 por Henry Martin, não obteve interesse comercial por não lhe ter sido reconhecido na ocasião a capacidade de herbicida, mais tarde evidenciada por John E Franz, em 1969, na Monsanto. Em 1974 o glifosato foi introduzido no mercado com o nome de Roundup.
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