JOSÉ LUÍS DE OLIVEIRA PINTO (Técnico de Proteção Civil)
Após incêndios em terrenos, a vegetação queimada deixa o solo exposto e vulnerável à erosão. As chuvas fortes podem levar á compactação do solo, ao arrasto das cinzas e detritos para cursos de água próximos, bem como ao aumento do risco de deslizamentos de terra devidos á diminuição da capacidade de absorção da água pelo solo. Para mitigar esses efeitos, é importante implementar medidas de estabilização do solo, como a utilização de redes de contenção, plantio de vegetação de coberturas e técnicas de engenharia natural, a fim de promover a regeneração do ecossistema afetado.
Quando ocorrem incêndios florestais seguidos por fortes chuvas, o solo fica ainda mais vulnerável á erosão. A vegetação queimada não é capaz de reter a água da chuva ou proteger o solo, o que pode resultar em deslizamentos de terra, inundações e assoreamento de rios e riachos. Além disso, as cinzas e os resíduos dos incêndios podem ser arrastados pelas águas das chuvas, contaminando cursos de água e afetando a qualidade da água.
Após incêndios florestais seguidos por chuvas fortes, há vários perigos que podem surgir, tais como:
1. Erosão do Solo: A vegetação queimada não consegue mais reter o solo, aumentando o risco de erosão. Isso pode levar a deslizamentos de terra e ao assoreamento de rios e ribeiros.
2. Inundações: A capacidade de absorção do solo fica comprometida após os incêndios, fazendo com que a água da chuva escorra em grande volume. Isso pode causar inundações em áreas próximas.
3. Poluição da Água: As cinzas e resíduos dos incêndios, juntamente com os sedimentos carregados pela chuva, podem contaminar rios, lagos e aquíferos, afetando a qualidade da água potável e prejudicando a vida aquática.
4. Aumento do Risco de Incêndios Futuros: A vegetação queimada e a acumulação de material combustível tornam a região mais suscetível a novos incêndios no futuro, principalmente se houver uma estação seca após as chuvas.
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