FERNANDO MANUEL P. J. SILVA, PHD (Presidente da ADITEC-Associação para o Desenvolvimento e Inovação Tecnológica, Presidente da FLG-Fundación Luso Galaica (por Portugal), Gestor & Académico)
Nos últimos anos o conceito de ECONOMIA CIRCULAR ganhou relevância nas organizações, nos media, junto da academia, e, muito especialmente, junto dos CONSUMIDORES cada vez mais conscientes dos impactos ambientais e da RE industrialização do planeta. Em consequência, diversas iniciativas alinhadas com este novo modelo económico mostraram-se viáveis, enquanto outras tantas vieram a sucumbir, mesmo antes de deixarem a condição de start-up.
Grosso modo, a ECONOMIA CIRCULAR significa extrair, produzir, consumir, reciclar/ reutilizar/remanufactura, produzir; consumir, reciclar/reutilizar/remanufacturar; etc. Ou seja, quando a vida útil de algum produto acabar, ele volta potencialmente ao sistema produtivo seja através da remanufactura, da reutilização ou da reciclagem. É, o denominado cradle to cradle. Ou, como o conhecemos, “do berço ao berço”.
Mas, na verdade, os maiores desafios para que a CIRCULARIDADE da economia aconteça, são em especial tecnológicos e, particularmente económicos. Numa abordagem singular e abrangente torna-se mais fácil entendê-lo, senão vejamos: no essencial a ECONOMIA CIRCULAR baseia-se na utilização de materiais em final de vida (useless materials), como matérias-primas. Ora, estes subprodutos (ou, matérias-primas) tanto podem ser usados na mesma cadeia de valor em que foram reduzidos à condição rejeitados, como poderão ser utilizados noutras cadeias produtivas. Nos dois cenários, os materiais que deveriam consubstanciar as actividades subjacentes ao conceito de ECONOMIA CIRCULAR concorrem com materiais de primeira utilização (virgin materials). Estes, são materiais produzidos em larga escala, harmonizados e com redes de distribuição e logística, bem organizadas e consolidadas.
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