Fernando Manuel P.J. Silva (PhD), Vice-Presidente da Associação para o Desenvolvimento e Inovação Tecnológica – ADITEC
Actualmente vivemos uma nova era tecnológica, que outros já denominaram de Quarta Revolução Industrial. Um universo de tecnologias disruptivas e inovadoras em evolução continuada associada às tecnologias, tais como, Biotecnologia, Bitcoin, Blockchain, Impressão 3D, Internet das Coisas, Nanotecnologia, Realidade Aumentada, Robótica Avançada, Inteligência Artificial, Computacäo Exponencial, entre outras. Um mundo reformatado na Indústria 4.0, onde máquinas inteligentes criam outras máquinas inteligentes e as soft skills são chamadas para acrescentar diferenciais aos profissionais, que as máquinas não são capazes de as adquirir para se desenvolver.
Não se deve perder de vista, que na actual realidade disruptiva e inovadora das empresas de sucesso não bastam apenas, que os profissionais possuam diplomas e ainda vários anos de experiência. Tais requisitos não são mais exigências básicas, para se conquistar um bom emprego ou para se manter o emprego já conquistado, conforme nos demonstram as evidências do presente.
A verdade é que no ambiente industrial se reclama por uma simbiose entre as soft skills e hard skills com conotações contrárias, referenciando-se as primeiras com algumas atitudes comportamentais inactas ou aperfeiçoadas por cada profissional e, tratando-se as segundas como aquelas competências técnicas e capacidades nucleares ensinadas e adquiridas no sistema de ensino formal, designadamente nos Politécnicos e Universidades.
Neste contexto, o Mundo Tech 4.0 está a exigir aos profissionais que demonstrem, para além da sua graduação e experiência técnica na área de actuação, possuam outras habilidades específicas e capacidades – soft e hard skills – que as organizações de hoje necessitam para se manterem num mercado cada vez mais competitivo e que exigem dos seus colaboradores posicionamentos inolvidáveis, para que as mesmas se desenvolvam de forma constante e continuada.
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