PAULO MACEDO (Professor Universidade Lusófona)
O conhecimento sobre segurança, em Portugal, em particular na área de segurança comummente designada por security1 – por contraposição à área de safety – não se pode dizer que seja abundante. Voltaremos a este assunto num próximo artigo.
Comecemos com dois pequenos apontamentos.
O primeiro, sobre um exemplo passado ao vivo na televisão portuguesa no decurso de uma comissão parlamentar de inquérito, em 24 de Julho de 2024, pela voz do seu Presidente,
“[…] entretanto relativamente a esta questão do relatório como os documentos são confidenciais a única maneira da Drª […] poder aqui aceder na comissão a eles é, como já foi feito anteriormente, alguém com um portátil que leve ao pé da Drª […] para ela poder consultar ali directamente esta informação que está a ser dada portanto se entretanto quiserem fazer essa diligência poderão fazê-lo”
Sobre segurança da informação, credenciações e similares deixamos as apreciações para os nossos leitores.
Um segundo apontamento sobre a novel decisão do Presidente da Câmara Municipal de Lisboa sobre a polícia municipal desempenhar, genericamente falando, o mesmo papel da PSP na segurança urbana. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Se começamos a tentar resolver problemas de segurança pontualmente, atropelando funções de outros, e sem uma visão de conjunto integrada, rapidamente desbaratamos recursos financeiros e entramos em turf wars tão ao gosto nacional.
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