LEONOR CARMO (Coordenadora do Centro Qualifica do Algueirão)
Esta ideia de que “as mulheres não são iguais aos homens” é um tema amplamente debatido em diversas esferas da sociedade e, quando abordado, gera algum desconforto por ser repetitivo…, mas já dizia a minha avó “água mole em pedra dura, tanto dá até que fura! Sendo a igualdade de direitos um objetivo fundamental a conquistar, para algumas sociedades ditas mais desenvolvidas, é crucial reconhecer que existem diferenças biológicas/hormonais inegáveis entre os sexos, que influenciam múltiplos aspetos da vida e do dia a dia. Estas diferenças não só impactam a saúde física e mental, mas também têm profundas implicações nas esferas pessoal, familiar e profissional. Além disso, questões sobre segurança física, emocional e psicológica são frequentemente negligenciadas, agravando ainda mais a desigualdade entre homens e mulheres.
Embora a busca pela igualdade de direitos e oportunidades deva ser incansável, é fundamental reconhecer e respeitar as diferenças biológicas e as implicações dessas diferenças na vida pessoal, familiar e profissional das mulheres, porque são realidades que necessitam de atenção e ação concretas.
Aqui a minha “costela feminista” podia elencar por uma reflexão sobre a temática da desigualdade de forma generalista, que é um facto incontornável, ou como decidi fazer, apresentar um rol de dados que por vezes esquecemos e que fui recolhendo aqui e ali nos sites das entidades europeias que tutelam estas áreas.
Mais do que nunca, a verdade sobre a desigualdade não é um debate sobre a biologia, mas sobre as condições que são dadas às mulheres em todo o mundo, para se sentirem seguras não só em casa, mas essencialmente no local de trabalho.
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