José Paulo Lucena (Capitão-de-mar-e-guerra Reserva)
1. INTRODUÇÃO
Vivemos tempos diferentes, o que dita comportamentos e consciências diferentes. O Protocolo, enquanto arena alargada responsável pela organização de Cerimónias e Eventos, mais do que nunca deve ter em consideração, de forma profunda, a segurança. Não só para o evento como um todo, mas também para o indivíduo, principalmente quando temos Pessoas Muito Importantes (VIP) como convidados. Seja como convidados de honra ou apenas como convidado. O protocolo deve tratar da segurança para garantir que os convidados, cuja função implica medidas de segurança especiais e únicas, participam na cerimónia ou evento em segurança, bem como, que o evento ou cerimónia decorre num ambiente seguro.Nas próximas linhas do texto, gostaria de partilhar com os nossos leitores a minha visão pessoal, enquanto especialista de protocolo, como o protocolo e a segurança devem cooperar e colaborar para que um evento ou cerimónia seja seguro e protegido.
2. PROTOCOLO
É mais do que consensual assumir que o protocolo estabelece as regras em que se realiza um evento ou uma cerimónia. Genericamente, o protocolo é responsável pela ordem dos eventos, quais os eventos, quem está envolvido, onde acontece, horários, ritmo, etc…Normalmente, estas atividades baseiam-se em normas escritas, seja dos organismos do estado, responsáveis pelo protocolo, seja de organizações e empresas. Contudo, porque estamos a lidar com as expectativas das pessoas e como diz Inês Pires1: “O protocolo (responsáveis) não é sobre nós é sobre os outros (convidados)”. A minha experiência diz também que, tendo em conta esta avaliação anterior, o protocolo é 10% de regras e 90% de senso comum. O responsável do protocolo está ansioso por seguir as regras, mas é sensível ao ter em conta as expectativas dos convidados ao lidar com eles em qualquer circunstância. Pelo menos é isso que a maioria dos profissionais de protocolo persegue durante as suas atividades.
3. SEGURANÇA
Para efeitos deste artigo vamos focar a nossa atenção na segurança VIP e não muito na segurança do evento e/ou cerimónia. Embora, como podemos imaginar, seja impossível falar de um sem, pelo menos, mencionar o outro.
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