JOSÉ LUÍS DE OLIVEIRA PINTO (Técnico de Proteção Civil)
Nesta altura em que escrevo este artigo, está Portugal assolado por fortes incêndios florestais, sendo as regiões mais afetadas as sub-regiões do Alto Tâmega, Ave, Região de Aveiro, Tâmega e Sousa e Viseu Dão Lafões.
Nesta altura estão declarados 128 incêndios, que já levaram á evacuação de vá- rias aldeias e envolvem no combate mais de 5.000 bombeiros, tendo sido solicitada ajuda á União Europeia tanto de meios humanos como em combate aéreo. Em apenas três dias, 2024 tornou-se o quarto pior ano da última década em área ardida
Em apenas três dias, 2024 tornou-se o quarto pior ano da última década em área ardida
Este parecia estar a ser um dos anos da última década com menos área ardida em Portugal, mas desde domingo tudo mudou e 2024 é um dos piores. Esta terça-feira, o número de mortes passou para sete.
Teresa Serafim (Jornal O Público)18 de Setembro de 2024, 6:08
Segundo notícias vinculadas nos OCS, neste momento há a lamentar a morte de mais 4 Bombeiros no combate a este flagelo dos incêndios florestais.
Notou-se o empenho das populações que foram afetadas por estes incêndios, continua-se a ouvir afirmações de que está aqui tudo a arder e nem um bombeiro apareceu, sim isso é verdade, com a falta de voluntariados para guarnecer os quarteis dos bombeiros, nunca teremos homens e mulheres em frentes de fogo para acudir a todas as necessidades, temos de saber entender também que os bombeiros e bombeiras são pessoas humanas, não são máquinas que nunca param, os bombeiros e as bombeiras sofrem de exaustão, precisam de ser rendidos, como afirmei acima estão envolvidos 5.000 bombeiros no combate, por isso são necessários pelo menos outros 5.000 para os render e assim possam recuperar, mas Portugal não tem essas condições, Portugal continua com falta de voluntariado no quarteis.
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