Autor: J. Pinto da Costa (Médico Legista)
Desde tempos remotos os humanos foram aprendendo que algumas ervas ou sementes provocavam bem-estar, mal-estar e até, por vezes, a morte.
Daqui que algumas substâncias fossem especialmente procuradas para obtenção de prazer, com dilatação da consciência ou alívio dos males.
Também foram utilizadas para enfraquecimento de outros, e bem acolhidas, ao longo da história, para matar ou diminuir a capacidade personalizada de populações adversas.
O uso bélico da química não é uma prática recente, sabendo-se que os assírios (século VI a.C.) envenenavam os poços dos inimigos e que exércitos romanos contavam nas suas fileiras especialistas em lançar venenos nas águas potáveis que abasteciam as cidades e arremessavam cadáveres para exterminar a população atingida.